quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O NATAL QUE CABE NO SEU BOLSO!

Denise Estrella*


Assim que passou o Dia das Crianças, o comércio começou timidamente a anunciar a chegada do Natal. Novembro terminou rapidamente, deixando uma sensação de que é possível sobreviver a um mês com tão poucos dias úteis. Para quem é profissional liberal, autônomo ou empreendedor, feriados fazem um estrago bolso. Haja planejamento...

Definitivamente, já é Natal !

Algumas ruas e prédios enfeitados, lojas tocando repetidamente as canções natalinas, já falamos da ceia e dos presentes. E é nesse momento que o Natal precisa caber no nosso bolso, principalmente se as crianças da família acreditarem em Papai Noel.

A chegada do 13º salário pode surgir como:
 
1º)  alívio para endividados: procure liquidar ou reduzir as dívidas mais caras (com juros maiores);

 2º)  reforço no orçamento: muito cuidado ao gastar com presentes e roupas novas (lembre-se que todo “Ano Novo” começa com IPVA, IPTU, material escolar e as compras parceladas do Natal) ou

3º) possibilidade, nos casos de equilíbrio financeiro, de formar uma reserva para emergências/imprevistos ou mesmo aumentar a poupança.
 

Seja qual for o seu caso, procure fazer uma lista de presentes e comprar com antecedência, usando e abusando da criatividade e do bom gosto. Lembre-se de que o “simples” é Chic!

O importante é reunir a família e os amigos para comemorar o nascimento de Jesus, agradecer a Deus pelas bênçãos alcançadas e trocar abraços apertados.
 

Além disso, procure controlar os gastos natalinos porque é melhor
continuar cantando “muito dinheiro no bolso e saúde pra dar e vender”
do que cantar “pouco dinheiro no bolso e dívidas pra dar e vender”.
 

* Denise Estrella é economista e planejadora financeira pessoal e familiar
 

Texto para o Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br

Edição Nº 68 – Semana de 01 a 07 de dezembro de 2012.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Recursos abandonados no extinto Fundo 157.


Denise Estrella *


Sabe aquela sensação maravilhosa de achar dinheiro no bolso de uma calça ou de um paletó guardado no armário? Pois bem, isto pode acontecer com alguns brasileiros que aplicaram no “Fundo 157” entre 1967 e 1983 e que se esqueceram desse dinheiro.

Em meados de outubro deste ano, o Governo divulgou que aproximadamente R$ 1 bilhão do extinto “Fundo 157” aguarda o resgate de mais de 3 milhões de cotistas que aplicaram neste fundo conhecido também como fundo fiscal de investimento.

Este produto de investimento foi criado com o objetivo de incentivar o mercado de capitais em 1967 e permitia que o contribuinte separasse um percentual do imposto de renda a pagar, apurado na declaração anual do IR, para a compra de títulos emitidos por empresas brasileiras escolhidas conforme requisitos definidos na legislação.

O contribuinte indicava na Declaração Anual de IR a parcela do imposto a pagar que seria destinada a aplicação no fundo, que era mantido junto aos bancos autorizados pelo Governo. O contribuinte recebia um certificado de compra de ações ou um recibo de depósito especial mantido junto aos bancos de investimentos.

O importante é que com a extinção do Fundo 157, os vários fundos fiscais existentes em diversos bancos se transformaram em Fundos Mútuos de Investimentos em Ações e passaram a ser fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Para pesquisar se existe aplicação e em qual instituição financeira, basta acessar o site da CVM: www.cvm.gov.br e no centro da página clicar no link “Acesso Rápido - Consulta ao Fundo 157”, digitar o CPF e uns números de segurança do site.

O próximo passo, caso seja apontada a existência de um Fundo de Ações é dirigir-se a qualquer agência do banco que administra esse fundo munido de Identidade e CPF para obter informações sobre a quantidade de cotas, o valor atual do investimento e as regras para resgate do valor investido.
Dica importante: O herdeiro pode fazer a consulta nos casos em que o cotista tenha falecido e o recurso pode fazer parte do inventário junto com os demais bens a serem repartidos. Cabe avaliar inclusive os casos em que o inventário já está encerrado, pois existem custos para reabertura de um inventário e eles precisariam ser menores do que o valor a receber do abandonado “Fundo 157”.

Mão a obra! É sempre bom achar um dinheiro perdido.


* Denise Estrella é economista e planejadora financeira pessoal e familiar

Texto para o Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 64 – 02 de novembro de 2012.

domingo, 18 de novembro de 2012

FINAL DE ANO - COMO FOI SUA VIDA FINANCEIRA?



  • O QUE FAZER PARA MELHORAR A VIDA FINANCEIRA NO ANO ANO NOVO?
  • QUAL CAMINHO FINANCEIRO SEGUIR PARA TER SUCESSO NO ANO NOVO?







Faça um balanço de sua vida financeira durante o ano. Como você vai fechar o ano mais rico ou mais pobre? 
Com mais dívidas ou com menos dívidas?
O que você quer para 2013? reduzir as dívidas? quer aumentar o patrimônio? tem algum sonho para conquistar?
Não deixe sua vida a deriva, segure o leme e vá em frente.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

COMO INVESTIR EM AÇÕES?




Tempo é dinheiro. Independente do contexto, essa frase é
100% verdade.

Não existe nada mais decepcionante que perder tempo com algo inútil
ou que o retorno não compense esse tempo investido. E, muitas
vezes, é possível gastar menos tempo com algo e obter um retorno
parecido. Às vezes, até melhor.

O objetivo deste artigo é apresentar o conceito de investimento
passivo, mostrando como podemos lidar com nossos investimentos para
obter ótima rentabilidade sem precisar gastar horas analisando
ativos.

Investimento Passivo

Diferentemente do investimento ativo, onde o investidor precisa
passar horas analisando cada ativo para então escolher qual deve
comprar ou vender, no investimento passivo é necessário apenas
definir uma alocação de ativos e manter essa composição ao longo do
tempo.

O objetivo é reduzir os custos (taxas de corretagem, DOC e TED,
entre outros), pois não é necessário comprar e vender muitos
ativos. Reduzir também o stress, por não precisar acompanhar o
mercado diariamente (ou mesmo semanalmente). E, por fim, reduzir o
tempo de análise de investimentos.

Por que o Investimento Passivo?

Mais de 90% da variação do retorno de uma carteira de investimentos
no longo prazo é atribuída à forma como os ativos estão alocados.

Isso significa que o quanto você destina para cada investimento em
sua carteira, é 9 vezes mais importante do que quando você compra
determinado ativo e qual é esse ativo.

Além disso, 66% dos fundos ativos de ações no Brasil perdem para o
Ibovespa. Isso significa que 2/3 das pessoas que investem em fundos
de ações obtém rentabilidade menor do que um investidor que
simplesmente investe no ETF BOVA11 (o que é fundo de índice?).

Caso você não seja um trader profissional, por que então gastar
tanto tempo analisando os mais diversos ativos para investir se 2/3
das pessoas perdem para um mero fundo de índice e a alocação de
ativos é 9 vezes mais importante que o timing do investimento?

Alocação de Ativos: Carteira Recomendada

Para quem é um investidor conservador, mas ainda assim deseja expor
parte do capital em renda variável, na busca de melhores
rentabilidades, vou recomendar uma carteira que acredito ser bem
interessante.

O intuito é montar uma carteira balanceada, com poucos ativos,
fácil de investir e ainda assim diversificada.

Renda Fixa: Tesouro Direto

Para investir em Renda Fixa, minha sugestão são os títulos públicos.

Renda Variável: Fundos de Índice

Para renda variável, recomendo os fundos de índice.

Carteira Recomendada

Minha recomendação conservadora é investir 80% em Renda Fixa e 20%
em Renda Variável, divididos desta forma:

    40% - LFT;
    20% - LTN;
    20% - NTN-B Principal;
    10% - BOVA11;
    10% - SMAL11.

Balanceamento da Carteira

Depois de montar a carteira inicial, só é necessário rebalanceá-la
mensalmente, o que pode ser feito com os novos aportes. Invista de
forma a manter esse balanceamento.

Por que?

Pois você estará sempre comprando mais do ativo que tiver
desvalorizado (comprando barato) e vendendo os ativos que mais se
valorizaram (vendendo caro).

Conclusão

O investimento passivo permite que você gaste bem menos tempo para
montar e manter sua carteira e ainda assim obter ótima
rentabilidade.

E se considerar a diminuição nos custos, no stress e - principalmente -
no maior tempo "fora do mercado", pode ter certeza que vale a pena.

Para isso, basta adotar a estratégia de alocação de ativos, que
particularmente considero a de melhor custo-benefício, considerando
o risco e retorno.
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FONTE:POUPAR DINHEIRO 
ESCRITO POR:
Sobre Rafael Seabra
Rafael Seabra é educador financeiro, pós-graduado em Finanças pelo
Ibmec e autor do livro Como Investir Dinheiro.

sábado, 29 de setembro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

OS JOVENS E O RELACIONAMENTO COM CARTÃO DE CRÉDITO





Uma pesquisa mostra que os clientes que adquiriram um cartão de crédito pela primeira vez são jovens, moram na região sudeste e ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil. O estudo também revela que muitos já pagam a fatura com atraso.
Segundo o levantamento da Serasa Experian, este novo cliente de cartão de crédito já está na lista de devedores. No primeiro trimestre de 2012, 4,4% dos novos cartões estavam com atraso.
Para não se endividar, o professor de finanças Ricardo Rocha diz que o consumidor que ganha até R$ 3 mil deve se comprometer somente 20% do salário com prestações de casa, banco, carro e incluindo a fatura do cartão do crédito. Por exemplo, se a pessoa ganha R$ 1 mil, ela deveria gastar R$ 200 com essas contas.
FONTE: JORNAL HOJE
“Usarem o cartão como meio de pagamento, ou seja, aquilo que eu ia comprar à vista, como eu não consegui desconto, eu pago no cartão e na data da fatura eu faço o pagamento total”, explica o professor.
- Escolha um cartão de acordo com seu perfil
- Nunca entre no rotativo ou saque dinheiro
- Evite também as compras parceladas
- Se quiser comprar algo, guarde o dinheiro
A solução pode estar no velho e bom cofrinho e esse é o segredo. O dinheiro que você economiza com café, refrigerante, uma bala, você deposita para depois investir. Se você economizar R$ 3,33 por dia, chega ao final do mês com R$ 100.
Também é bom escolher a data de vencimento de acordo com o dia do pagamento e evitar ter mais de um cartão de crédito.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

COMO PAGAR O CARTÃO DE CRÉDITO COM BANCOS E CORREIOS EM GREVE?




Está chegando o início do mês e junto com ele vem a concentração de pagamentos, que normalmente os vencimentos colocamos junto com o recebimento de nossos salários para evitar o pagamento de juros.

Mas... o que fazer se os bancos e correios estão de greve?

Infelizmente os vencimentos não são prorrogados como era há alguns anos porque hoje temos diversos mecanismos de consulta e pagamento.

Parta pagamentos de cartões de crédito em período de greve de bancos você pode consultar a fatura pela internet, pelo telefone ou pelos terminais de auto atendimento.

Os pagamentos além de serem realizados pela internet, telefone e terminais eletrônicos podem ser feitos também nas casas lotéricas, cooperativas de créditos e agentes conveniados. 

Ligue para sua operadora de cartão de crédito e descubra o melhor meio de efetuar o pagamento pois os juros são caros e não tem desculpa para a falta de pagamento. A greve não é desculpa.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Esse é um bom momento para acertar sua vida financeira!


* Denise Estrella

 Governo reduziu mais uma vez a taxa de juros básica da economia no dia 29 de agosto em 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (o “famoso” COPOM) divulgou que a nova taxa de juros em vigor no Brasil (taxa SELIC) passa a ser 7,5% ao ano. O Banco Central brasileiro também aproveitou para sinalizar que talvez não haja novas reduções até o final do ano. Talvez no máximo, haja um novo corte de apenas 0,25% em outubro (próxima reunião do COPOM).

A queda da taxa de juros teve início em agosto de 2011 (a taxa SELIC era 12,25% ao ano) e foi a medida de política monetária adotada com a finalidade de diminuir o impacto mais forte da crise internacional no nível de atividade econômica do país.

Como consequência, muitos brasileiros foram às compras por conta dos juros reduzidos, das facilidades de crédito bancário e também com a isenção de alguns impostos sobre produtos industrializados (IPI).

O que parece bom para a economia como um todo, pois trata-se de um movimento na direção do tão desejado aquecimento econômico, pode não ser tão saudável sob a ótica do indivíduo, que precisa ter disciplina e controle emocional para evitar ”as armadilhas” do crédito mais barato. O fato é que as despesas com consumo aumentaram, mas a contrapartida do lado das receitas, quase que na sua totalidade  oriundas do trabalho (salário, consultas, diárias, comissões e pensões), não sofreram grandes reajustes no último ano.

Portanto, renda praticamente constante e despesas em elevação só poderiam levar a algum tipo de desequilíbrio orçamentário, que culminou com o não pagamento de alguns compromissos financeiros. Este movimento foi registrado pelo crescimento significativo do nível de inadimplência. Depoimentos de pessoas com dívidas bancárias que já atingiram R$32 mil, R$ 45 mil e até mesmo R$ 60mil, mostram o quanto é necessário desenvolver um padrão mínimo de organização financeira.

A saída dessa situação requer muita disciplina, renúncia, controle detalhado em planilha manual (caderno mesmo!) ou no computador (encare o Excel), cumplicidade e união da família, além de uma disposição para renegociar junto ao banco. Dica: essa é a hora de aproveitar a queda da taxa básica de juros da economia (taxa SELIC).

Os bancos demoram um pouco para incorporar essa diminuição nas taxas oferecidas em seus novos empréstimos. Fique atento! Perceba que 7,5% ao ano é equivalente a apenas 0,6% ao mês. Mãos a obra, organize-se, envolva a família e busque ajuda para cuidar de suas finanças pessoais. Enfim, decida hoje quem será você no futuro.

* Denise Estrella, CFP®  é economista e planejadora financeira. 


Texto publicado no Jornal Gazeta Niteroiense - Coluna ECONOMIA
Edição Nº 55 – Semana de 01 a 07 de setembro de 2012.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

As escolhas de sua vida: Hoje e Amanhã.


* Denise Estrella

“Comprar é muito bom!” “Se eu ganhasse mais, teria condições de poupar.” “Estou cheia de dívidas e não sei como sair dessa enrascada.” “Não consigo guardar dinheiro porque ganho pouco.”

A todo instante, escuto e leio depoimentos de pessoas que estão com dificuldade de pagar as dívidas assumidas no passado. E esse é um bolo que só cresce, pois além do valor da dívida, ainda existem os juros sobre juros que incidem sobre os diversos tipos de empréstimos.

E é nesse ponto que acelera o processo de deterioração orçamentária e de desgaste emocional. Muitos casamentos acabam por causa do descontrole financeiro de um dos parceiros ou de ambos.

O desconforto causado pela montanha de dívidas também é percebido no ambiente de trabalho. Com o objetivo de diminuir o stress pessoal e seus efeitos negativos na produtividade, já existem organizações empresariais que oferecem programas para auxiliar seus colaboradores rumo à mudança de hábitos financeiros.


É leviana e enganosa a afirmação de que é preciso ganhar muito para que haja formação de poupança. Há quem acredite que as dificuldades financeiras são decorrentes de baixos salários quando na verdade a principal explicação está na desorganização financeira pessoal e familiar. A música do Zeca Pagodinho é ótima, mas não vale deixar a vida te levar.

O importante é ter a disciplina de manter os gastos sob controle e não gastar além da sua renda certa: seu salário, sua aposentadoria, sua mesada, seu pró-labore e/ou seus rendimentos mensais.

E se for tomar crédito, lembre que pegar dinheiro emprestado para consumir mais hoje, compromete a sua renda no futuro com o pagamento das prestações mensais. Portanto, assuma compromissos financeiros de forma planejada para realizar seus sonhos, para adquirir o que for importante em sua vida, os bens essenciais como casa própria, seu primeiro carro ou moto. E avalie com cuidado ao assumir uma nova dívida, se ela não irá comprometer sua capacidade de manter uma reserva de dinheiro para imprevistos.

Está mais do que na hora de envolver a família na conversa sobre a necessidade de poupar para realizar sonhos e sobre as decisões de consumo. 
Cuide hoje do seu amanhã!



* Denise Estrella é economista e planejadora financeira pessoal e familiar


Texto publicado no Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 52 – Semana de 11 a 17 de agosto de 2012.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DEVO TOMAR EMPRÉSTIMO?

UMA CONSULTA:



Boa Tarde Aldineide Rios!!!
 
Como vai???
 
 
Aqui é a xxxxxx    e gostaria de um auxilio, pois trabalho com vendas e está muito fraco, estou a dois meses sem renda nenhuma, e não vejo perspectiva de melhoras, meu esposo trabalha fixo mas sua renda está muito comprometida com alguns emprestimos na folha aproximadamente 40% do salario.
 
Temos limite de 02  bancos estourados, cartões de crédito em atraso e não estamos conseguindo pagar. o que fazer diante de uma situação destas. 
Estamos pensando em fazer um emprestimo para quitar estas dividas, consignando a casa, vamos fazer a coisa certa?
 
Aguardo retorno.
 
Abraço

---------------------------------------------------------------------------------

XXXXX, bom dia
 
 
Você vai pegar novo empréstimo para pagar como?????
 
Vai resolver o problema atual e levar mais dívida para frente.
 
Se você perdeu renda com vendas tente reverter a situação para melhorar as receitas, procure orientação profissional, talvez o sebrae possa lhe orientar nos negócios para daí resolver seu problema de dívidas.
 
Evite fazer novas dívidas pois as atuais já lhe esquentam a cabeça e piorar não é o melhor caminho.
 
Não se conforme com as complicações do mercado PARE, PENSE E VEJA O QUE PODE SER FEITO PARA ENTRAR MAIS RECEITAS.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

COMO AJUDAR ALGUÉM A SAIR DAS DÍVIDAS?






Gastar demais é realmente, em muitos casos, uma doença e como tal precisa de tratamento, tanto profissional quanto da família. Antes de qualquer coisa a pessoa tem que ter consciência que está doente, afinal ninguém vai ao médico se não tiver uma doença, assim é com a dívida.

Observe o comportamento da pessoa em outros aspectos da vida. Há outro sinal de carência? profissional, educacional, familiar, afetivo etc. Muitas vezes o motivo principal não está a vista, assim como um iceberg o que está submerso é muito maior. Se ela concordar, procure um especialista, um psicologo.

dicas:

- Evitar ele fazer compras, de forma sutil pra a pessoa não ficar constrangida ( é como alcolismo - evitar o primeiro gole);

- Sempre que for fazer compras levar uma lista e o dinheiro suficiente para as compras, sem sobra;

- Quando possível fazer compra acompanhado com quem conhece o problema pra tentar controlar o excesso;

- Evite passeio em shoping e outros centros de compras, fugir da tentação.

-Liste os compromissos da casa para a pessoa ter consciência do que é responsabilidade dela, deixe com ela o que você imaginar que ela vai honrar com mais rigor e controle seus impulsos em ajudar nas dívidas dela por mais duro que pareça assim você vai ajudar mais ela do que pagando as dívidas e compromissos pois ela manterá a mesma situação, é mais forte que ela. A pessoa não faz porque quer e sim porque não consegue controlar.

- Ajude-a a relacionar as dívidas existentes para planejar a liquidação.

- Coloque o nome da família ou dela no topo da lista e abra uma poupança em nome de uma pessoa de confiança para mensalmente depositar o equivalente a 5% (inicialmente) da renda dele (mesmo com dívida). Se não der para pagar todas mensalmente escolha as que vai ficar para depois, lembre-se de pagar primeiro as mais caras ou as que trazem maiores impactos, se já está sem pagar cartão e banco há mais de dois meses deixe essas para o fim e pague com o dinheiro que você está juntando na poupança, terá um ótimo desconto à vista daqui a alguns meses.

É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ FAÇA A POUPANÇA, terá vários impactos, a comprovação que é possível guardar dinheiro (dinheiro-chama-dinheiro) e poder de negociação para liquidar dívidas com desconto à vista.
´Boa sorte e muita paciência e compreenção com a pessoa.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

PAGUE-SE PRIMEIRO PARA TER AS FINANÇAS EQUILIBRADAS




Quem estuda um pouco sobre finanças pessoais sabe que uma das recomendações mais repetidas pelos especialistas é: pague-se primeiro.

Se você pretende poupar 10% da sua renda mensal, a primeira coisa a fazer é - no dia em que você receber o dinheiro - transferir já esses 10% para sua aplicação. Antes mesmo de pagar as contas.

O motivo é que, quando você primeiro paga as contas e só aplica o que sobrar, raramente vai conseguir economizar o que objetiva.

Isso tem algumas consequencias, você deixa de se endividar ou corre atrás de outras formas de ganhar dinheiro e consegue poupar para poder criar um capital para um investimento futuro.

- Você não vinha pagando juros e sobrevivia?
- Então por que não faz sua reserva com disciplina?

LEMBRE-SE: Um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar.

sábado, 18 de agosto de 2012

COMO NÃO CAIR NO ENDIVIDAMENTO




A vida muitas vezes prega peças assustadoras em nossas vidas, pessoas que sempre foram equilibradas financeiramente sofrem algum acidente de percurso e de repente se veem em situação de elevado endividamento. Para essas pessoas esse momento é muito mais dolorido do que para os devedores profissionais ou contumazes.

Para evitar que essa situação aconteça é preciso se preparar para as eventualidades da vida, faça uma reserva financeira para emergência, perda de emprego, acidente, doença ou qualquer outro motivo que lhe obrigue a gastar o que tem e o que não tem usando recursos de bancos.

Mensalmente PAGUE-SE PRIMEIRO, é isso mesmo, antes de começar a pagar as dívidas separe uma parte para sua reserva financeira, isso pode ser feito através de aplicação automática  no seu banco assim quando você for começar a pagar os outros sua parte já foi retirada. Normalmente nos ajustamos ao saldo da conta. Experimente...

Agora, quanto guardar por mês para emergência, quanto guardar mensalmente?

Esse valor vai depender de pessoa para pessoa, do padrão de gastos mensais, do padrão de risco que está exposto e vários outros valores.

Se você tem uma vida cheia de altos e baixos sua reserva tem que ser um pouco maior uns seis meses de despesas, mas se sua vida é tranquila a reserva pode ser menor, em média de três meses.

Faça essa reserva mesmo que você esteja endividado (parece loucura não é?). Faça a reserva sim! para evitar que outro atropelo leve você a desviar de seus objetivos que é liquidar todas as dívidas.

PAGUE-SE PRIMEIRO 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

É preciso aprender a viver nesse “novo Brasil” de crédito fácil!




Denise Estrella *

Os países desenvolvidos estão encontrando dificuldades no pagamento de seus compromissos financeiros, em honrar aquelas dívidas contraídas no passado e em contratar novas dívidas no curto prazo. O noticiário fala constantemente em crise na Grécia, na Espanha, na Itália e nos impactos que isso causará nos demais países da zona do Euro.

Afinal de contas, quem deve, tem que pagar. E se quem deve não paga, compromete a vida financeira de quem lhe emprestou dinheiro. E é por essa e outras razões (como retração no crescimento da produção mundial) que alguns economistas renomados acreditam que o mundo irá passar por momentos difíceis nos próximos anos.

Nesse contexto, como fica a percepção sobre o nosso país? O Brasil é visto pelo resto do mundo como um “país com boa capacidade de honrar suas dívidas”, gerando confiança para que investidores estrangeiros apliquem dinheiro aqui. Mas parece que a nível pessoal e familiar temos muito a aprender.

Como forma de impulsionar o crescimento econômico, as recentes medidas governamentais de estímulo à expansão do crédito, levou o brasileiro a reagir como esperado. Com o crédito mais fácil e barato, foi às compras e gastou além da sua capacidade de gerar renda.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada dia 24/julho pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias com dívidas chegou a 57,6% em julho, significando alta pelo segundo mês consecutivo. A Peic indica que o nível de famílias inadimplentes (com dívidas e contas em atraso) recuou de 23,2%, em junho, para 21%, em julho. A pesquisa ouviu cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais do país e considera como dívida: cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros. O cartão de crédito é apontado por 72% das famílias endividadas como a principal dívida.

Comprar é muito bom, mas se você decidir pela compra financiada, avalie se aquela nova prestação cabe no seu bolso já cheio de prestações dos parcelamentos antigos. Analise o seu orçamento doméstico e veja se existem itens que podem ser reduzidos. Alguns talvez possam ser renegociados, aproveitando as ofertas dos concorrentes, tais como: internet, telefone e TV por assinatura.

É importante o Equilíbrio, pois, quem pede emprestado para consumir mais hoje, compromete sua renda e consumo amanhã. Um dia você terá que pagar esse empréstimo e os juros decorrentes desse empréstimo. Envolva sua família e decidam juntos pelo consumo consciente e sustentável!

 * Denise Estrella é economista e planejadora financeira pessoal e familiar


Texto publicado no Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 51 – Semana de 04 a 10 de agosto de 2012.

sábado, 28 de julho de 2012

PROTEJA O SEU BOLSO!


Denise Estrella*
  
Todos os dias somos atacados de diversas formas para exacerbar no consumo. Basta ligar a TV antes de ir trabalhar para você assistir os anúncios cada vez mais criativos, sempre te induzindo a comprar aquilo que você nem sabia que precisava. O próprio noticiário te informa que o crédito está mais barato e mais fácil ou que o Governo reduziu o IPI de certos produtos para te levar às compras. Ou então, o (a) seu (sua) filho (a) descobriu “aquele” brinquedo mágico ou um iogurte do tipo que vem com o poder do herói favorito que ele “precisa” levar para o colégio e mostrar aos outros (as) amiguinhos (as). 

Você já reparou na quantidade de e-mails que recebe de ofertas imperdíveis dos sites de compra coletiva ou de empresas em que você se cadastrou no passado? E os telefonemas de telemarketing oferecendo pacotes de TVs por assinaturas ou mesmo assinaturas de revistas?

Não importa de onde vem o estímulo às compras diárias, você precisa estar preparado para resistir às tentações. Precisa ter foco e estar concentrado para não ser arrastado para as compras por impulso e que estão fora do seu controle e planejamento. Precisa estar consciente de que o seu limite é sua capacidade de gerar renda, quer seja com seu trabalho, quer seja com seus investimentos. Afinal de contas, dinheiro não dá em árvore e nem você fabrica reais (pela lei, somente a Casa da Moeda pode fazer isso). Portanto, esta é a sua restrição: Grana!

Tomar dinheiro emprestado no banco pode te ajudar no curto prazo porque o consumo gera melhoria no bem estar e estimula nossa sensação de prazer, principalmente nas mulheres.

Mas muita calma nessa hora! Está comprovado pelas diversas pesquisas divulgadas na mídia, que a facilitação do crédito bancário está elevando o nível de comprometimento de renda do brasileiro a cada ano. E a capacidade de honrar com os pagamentos em dia está diminuindo significativamente, ou seja, o nível de inadimplência (não pagamento das dívidas) está crescendo progressivamente. Isto serve de alerta para todos nós e está na hora de abandonar o slogan: “ a prestação que cabe no seu bolso” e começar a trabalhar na direção do Consumo Consciente


Boa Semana!

* Denise Estrella é instrutora e planejadora financeira pessoal,  CFP®  

sexta-feira, 27 de julho de 2012

COMO CONSEGUIR DINHEIRO PARA VIAGEM DE FÉRIAS?





Viagens sempre são bem-vindas. E nas férias então, nem se fala. Descobrir lugares diferentes, entrar em contato com outras culturas e com novas pessoas, proporcionam experiências incríveis. Como nem sempre o dinheiro e suficiente para realizar aquela viagem dos sonhos, o Pernambuco.com aproveitou a sugestão dos internautas do Cidadão repórter, fórum de jornalismo colaborativo do portal, para trazer dicas de como poupar durantes as viagens.

Aldineide Rios, consultora financeira e dona do blog Feliz e sem dívidas, esclarece que os preparativos para uma viagem devem começar, em média, com um ano de antecedência. “Planeje todos os passos. Não viaje cheio de dívidas”, explica. Então, antes de pensar em sair por aí, é preciso liquidar as pendências financeiras. Anote todas as contas e despesas em um caderno para ter mais controle e, a partir daí, estabeleça a quantia que pretende gastar com a viagem.

A etapa seguinte é dividir o valor pelo número de meses que faltam para o passeio, e guardar as parcelas rigorosamente todos os meses. “Só tem dívidas quem não tem um objetivo, um sonho, então, estabeleça metas”, incentiva. Paralelamente a isso, defina o destino, comece a pesquisar sobre o local escolhido e fique de olho nas promoções de passagens aéreas e nas milhas acumuladas no cartão de crédito.

Durante a viagem, a consultora recomenda levar apenas 20% do dinheiro em espécie. Utilize o restante da quantia através do cartão de crédito ou débito. Mas e se a viagem for para o exterior? Converta o real em dólar, ou em outra moeda estrangeira, ainda no Brasil, evitando as oscilações cambiais. Em relação ao cartão, existem as opções do cartão de crédito com alcance internacional e o cartão pré-pago, específico para viagens. Mas antes de escolher, entenda as diferenças que existem entre eles.

Ao optar pelo cartão de crédito, você precisa entrar em contato com o banco e informar sobre a viagem para não correr o risco de ter uma compra negada. Se o cartão não é internacional ou tem o limite baixo, uma conversa com o gerente pode resolver o problema. “Há certos casos em que é concedido um aumento momentâneo de limite, especialmente para a viagem”. Vale lembrar que as compras feitas no exterior não serão parceladas.

Apesar de amplamente aceito pelos estabelecimentos, a fatura pode ser uma surpresa desagradável, pois o valor do que foi comprado convertido em reais só será conhecido no fechamento do cartão, de acordo com a cotação da moeda. E o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é de 6,38%. 

Já os cartões pré-pagos são fáceis de usar e combinam bastante com viagens planejadas. A recarga pode ser feita aos poucos, na medida em que você for economizando, ou de uma única vez, depositando o montante total que será levado. Mas saiba que ao inserir créditos, o cliente paga uma taxa pela operação. Essa modalidade também sofre uma incidência menor do IOF, 0,38% e evita que o consumidor fique a mercê da variação da moeda estrangeira. Numa época de muitas oscilações, a segurança oferecida compensa. 

Esse tipo de cartão é aceito em quase 30 milhões de estabelecimentos e funciona como uma excelente ferramenta de controle, pois, só será gasto a quantia prevista para a viagem. O dinheiro depositado também pode ser sacado a qualquer momento. “Se sobrar créditos, ótimo. Dá para sacar o restante ou já deixar guardado para a próxima viagem”, esclarece a consultora.

Mas Aldineide alerta que não deve haver ausência de lazer durante o período de economia para a viagem. “Momentos de descontração são importantes para se manter firme e continuar economizando. Não seja tão caxias. Enquanto poupa, procure fazer passeios baratos. Vá à praia, ao parque, ao cinema... E boa viagem”.

Confira mais sugestões dadas pela agente de viagens Louise Cunha. Embora simples, elas podem facilitar a vida de muitas pessoas, principalmente a dos marinheiros de primeira viagem. Siga as dicas e volte para casa feliz, com a mala cheia e o bolso folgado:

• Na hora de se hospedar dê preferência a albergues e pousadas, que são opções mais baratas que hotéis. E engana-se quem pensa que eles custam menos porque oferecem serviços precários. Há opções para todos os perfis.

• Alimentação é algo que pesa no bolso. Então, o primeiro passo é procurar uma padaria próxima à hospedagem para realizar pequenos lanches. Outra saída são os restaurantes que cobram por quilo, os famosos self service, eles costumam servir boa comida por ótimos preços.

• Pesquise com antecedência, através da internet, os pontos históricos e turísticos da cidade que contam com entrada gratuita. Visitas aos museus, parques e praias sempre são excelentes opções. Caso o local visitado cobre taxa de entrada, verifique se há descontos para crianças, idosos e estudantes.

•Ao explorar a cidade, procure realizar pequenos percursos a pé. Para distâncias maiores, o recomendado é utilizar ônibus, trens e metrôs, ao invés de táxis. Porém, antes de adotar essa sugestão é preciso ter certeza de que ninguém irá se perder na cidade, principalmente se for no exterior.

• Não deixe para comprar presentes e lembrancinhas no último momento. Na hora de gastar, busque os centros comerciais mais populares e, consequentemente, com preços mais bacanas.


quinta-feira, 26 de julho de 2012

COMO PLANEJAR O FUTURO?


Você tem um sonho?

Você tem um plano para seu futuro?

O que sonho tem com endividamento? TUDO, quem não sonha não tem porque economizar, guardar dinheiro, deixar de dever... termina gastando muito com o que não trará retorno de fato para a vida.

Se sua resposta é não para alguma dessas perguntas então sua chance de ser um endividado é muito grande. Pra que você vai gardar dinheiro? Pra que deixar de ser endividado?
Pense nisso e queira um futuro maravilhoso para você.
- Planeje umas férias;
- Planeje uma aposentadoria encantadora e cheia de felicidade;
- Queira comprar uma casa nova, um carro novo;
- Queira ir para faculdade;
- Queira que seus filhos se formem;
- Enfim... queira tudo de bom para você e encontre um motivo para deixar de ser endividado.

domingo, 22 de julho de 2012

COMO CONSEGUIR DINHEIRO PARA REALIZAR SEUS SONHOS





Para realizar seus sonhos você precisa conhecer algumas dicas básicas, muitas vezes a falta de dinheiro vai fazer desistir mas muita calma...

Seguem algumas dicas para que seu sonho seja possível.


PASSO 1: Liste seus objetivos da maneira mais detalhada possível. Se você quer comprar um apartamento, defina o tamanho, o número de quartos, a localização, se o imóvel será novo ou usado. Quanto mais específico, melhor, já que o dinheiro necessário para adquirir um estúdio é bem diferente do que é preciso para comprar um dúplex.

PASSO 2: Atribua uma ordem de prioridade para cada item da lista, tendo em mente que seus recursos serão alocados de acordo com a importância que você dá a cada meta.

PASSO 3: Estabeleça prazos para todos os objetivos, colocando uma data precisa para a realização deles na segunda coluna da planilha e o número de meses que você tem para guardar dinheiro na quarta coluna.

PASSO 4: Identifique as opções de investimento mais adequadas para viabilizar seu sonho. Embora o ideal seja buscar o auxílio de um profissional especializado e imparcial o que elimina o gerente do banco , você pode seguir princípios simples, alocando os recursos destinados aos objetivos de curto prazo em modalidades de menor risco, como instrumentos de renda fixa.

PASSO 5: Revise sempre o seu sonho e, se ele estiver muito acima das suas possibilidades de poupança, estenda um pouco o prazo estabelecido.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Inércia do sonhador


“O que torna um sonho impossível não é a dificuldade do sonho, mas sim a inércia do sonhador” – Autor desconhecido.

Esta frase surgiu numa conversa com meu pai e de lá pra cá tenho refletido sobre a importância de sonhar e realizar. Naturalmente que penso nos meus sonhos e também nos sonhos compartilhados pelas pessoas próximas a mim: meus pais, irmãos, amigos, clientes, minhas filhas e amigas. No imaginário das pessoas habitam sonhos de vários tipos. Sonho de Cinderela: “Casar e viver feliz para sempre” é o tipo dependente, pois o ser amado precisa estar sintonizado no mesmo sonho. “Viajar com toda a família reunida” é um sonho coletivo e complicado porque cada um vai querer um destino diferente e em datas incompatíveis. Portanto, comece pelos sonhos que você pode mensurar, ou seja, quantificar, botar preço e correr atrás para fazê-los virar realidade.

Inicie a fase do planejamento dos sonhos anotando aleatoriamente os seus sonhos numa folha de papel. Depois pense no tempo que precisará para atingi-los: sonhos que precisará de até dois anos (curto prazo), entre dois e oito anos (médio prazo) e acima de oito anos (longo prazo). A planilha Excel também pode ser sua aliada nesta hora. Você escolhe, mas faça algo. Livre-se da inércia do sonhador. Faça colunas com a “Descrição do Sonho”, o “Valor do Sonho em Reais” ou em outra moeda e o “Prazo”. Esta tabela não precisa ficar na porta de sua geladeira, porém deve ficar acessível e sob seu controle.

Seu planejamento não precisa ser algo maçante. Por exemplo: uma viagem de férias ou de lua de mel para renovação do casamento começa nessa hora. A escolha do lugar, do hotel, dos roteiros alternativos e muito mais. Tudo isso envolve pagamentos que precisam ser previstos com certa antecedência para viabilizar o projeto e torná-lo mais econômico. A passagem aérea poderá ser comprada com as milhas do seu programa de fidelidade. Caso não tenha milhas suficientes, você poderá utilizar parte das milhas e parte em dinheiro ou cartão. E se ainda não tiver programa de fidelidade atrelado ao seu cartão, ao pagar a passagem no cartão de crédito, lembre-se de perguntar se o seguro da viagem está incluído. Dica: enquanto o dólar estiver nesse patamar, acima de R$ 2,00, fuja dos sonhos ligados às viagens internacionais. E se não puder fugir (ou não quiser), muito cuidado com as compras no cartão de crédito. Encarar o cartão na volta da viagem pode se transformar num desastre financeiro.

Depois, é importante partir para a fase de acumulação de recursos: montar a estratégia capaz de compatibilizar o objetivo, o prazo, o seu perfil de risco e buscar no mercado financeiro, em seu banco, a alternativa que seja adequada à realização do seu sonho. Palavra chave: Disciplina. Boa semana.

Texto publicado na Coluna ECONOMIA - Denise Estrella

Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 45 – Semana de 23 a 29 de junho a de 2012.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dinheiro: fácil de gastar e difícil de poupar!



Entra e sai mês e você fica se perguntando: vale a pena guardar dinheiro para o futuro ou seria melhor gastar e comprar aquele celular maravilhoso no cheque especial ou então “colocar” aquele tablet no cartão de crédito. Para a maioria das pessoas, fazer dívidas ainda é o caminho mais rápido para adquirir aquilo que levaria alguns meses de disciplina e renúncia. A velocidade em sacar o dinheiro de plástico da carteira é inversamente proporcional ao tempo médio que o brasileiro leva para quitar as dívidas que não cabem mais no bolso.

Pesquisas indicam que aumentou o número de cheques devolvidos e também o número de pessoas com prestações em atraso (os inadimplentes) em 2012.

E se grande parte da renda mensal está comprometida com prestações e parcelas no cartão de crédito, como guardar dinheiro então? E por que guardar dinheiro?

Perguntas simples, merecem respostas mais simples ainda. Como guardar dinheiro? Que tal começar a fazer um planejamento. Assim que receber seu salário ou sua renda mensal, separe logo o dinheiro que “pretende” guardar todo mês. Podem ser R$ 10, R$ 20, R$ 100, R$ 1.000 ou mais. Lembre-se: não existem fórmulas prontas, pouco ou muito. Cada caso é um caso. O importante é formar o hábito de poupar e poupar todo mês, sem traumas. Ao mesmo tempo, comece a analisar seus gastos mensais. Muita coisa pode e deve ser cortada. Você irá se surpreender!

E por que guardar dinheiro? Afinal de contas, guardar por guardar, não faz sentido. Aí, vale a dica de quem já sofreu com isso e aprendeu com a vida e com os livros. Defina claramente o que chamamos de objetivos de vida. Anote seus sonhos numa folha de papel (ou numa planilha Excel): comprar o carro, a moto, a casa; viajar; pagar uma plástica ou montar o consultório. Separe-os pelo tempo necessário a sua realização: sonhos de curto, médio e longo prazos, porque é preciso definir o horizonte de tempo. Depois, pesquise quanto custa cada sonho e determine o montante que precisará guardar para realizá-los.

O importante é sair da tradicional rotina do endividamento eterno e migrar para a vida de poupador. E se ainda tiver dificuldades, procure ajuda com um planejador financeiro pessoal. Este profissional poderá auxiliá-lo a definir a estratégia mais adequada para a realização de seus sonhos.

Texto publicado na Coluna ECONOMIA - Denise Estrella

Jornal Gazeta Niteroiense - www.gazetanit.com.br
Edição Nº 44 – Semana de 16 a 22 de junho a de 2012.