domingo, 25 de maio de 2014

MANTER A CALMA EVITA UM DESASTRE NA VIDA FINANCEIRA





Seja mais cuidadoso com o seu dinheiro, busque ter paciência e cautela na hora de assumir financiamentos.


Que o brasileiro é esforçado e trabalhador não temos dúvidas, porém, costuma meter os pés pelas mãos e, sem perceber, entra num abismo ao qual custa muito caro para sair, literalmente. A começar na compra do primeiro carro, sem planejamento, sem calcular os juros do financiamento, a depreciação do automóvel e as demais despesas que você tem como, despesas pessoais, escola dos filhos, combustível, manutenção do veículo, seguro e outras coisinhas mais.

Eu, por exemplo, há muito tempo comprei um carro com zero de entrada, pagava juros de 1,89¨% ao mês, e depois de um ano quis trocar de carro, perdi todo o valor que já havia pagado e cheguei a perder muito por causa da desvalorização e depreciação. Isso tudo para poder comprar um novo modelo, e bem mais caro, mas eu queria,  pois podia comprar novamente para 60 meses.  Sem observar, fui me endividando mais e mais, a ponto de não ter condições de pagar o seguro do carro novo. Moral da história: perdi uma fortuna para vender o carro ”antigo” que antigo não tinha nada, só tinha 1 ano e 2 meses de comprado, mas como estava financiado, tive de passar para uma pessoa assumir o financiamento. Portanto, para quitar o automóvel, tomei o maior prejuízo, comprei o tal modelo novo, bati em uma cabra a caminho  da faculdade 2 meses depois de comprado, o carro ficou parcialmente destruído e não tive condições de pagar o seguro. Usei o carro com a frente sucateada por vários meses até encontrar uma pessoa que assumisse o financiamento e o IPVA que estava prestes a vencer, acabei perdendo o sono e mais um montante de dinheiro. Mas acho que agora aprendi, senão não estaria compartilhando esta experiência com vocês.  Aprendi com meus próprios tropeços.

O brasileiro não possui educação financeira, pelo menos a grande maioria, por isso assume financiamentos imobiliários onde não se calcula, e ao longo de um financiamento de 20 anos, se paga quase o dobro do imóvel, no financiamento de veículos em 60 meses sem entrada, é um verdadeiro golpe ao nosso bolso. Se você puder se organizar financeiramente espere, junte e compre a vista, e se não puder esperar para comprar o carro a vista, procure pelo menos juntar um bom montante para dar de entrada, assim, você será encaixado em outra taxa de juros que também é alta, porém, melhor do que na compra com zero de entrada.

Para juntar dinheiro, existem hoje várias formas, pois se pensarmos a curto prazo, temos a boa e velha poupança, a médio e longo prazo, (entre 3 e 5 anos) temos ações do tesouro direto, pois é algo seguro e a longo prazo poderá render uma boa grana.

Então, não adianta se desesperar e meter o pé na jaca, pare um pouco, faça um planejamento financeiro, se preferir, baixe uma planilha para que você comece a colocar tudo na ponta do lápis, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo.

Seja mais cuidadoso com o seu dinheiro, busque ter paciência e cautela na hora de assumir financiamentos e veja que se esperar um pouquinho mais lhe fará render mais dinheiro e educação financeira.


Texto de:

MARCOS MARINHO do INDICABANCOS

quinta-feira, 22 de maio de 2014

COMPRADOR COMPULSIVO - TESTE PARA DESCOBRIR SE VOCÊ É COMPULSIVO NAS COMPRAS



Comprar produtos desnecessários, em quantidade exagerada e sem planejamento pode representar não só um problema financeiro, mas também de saúde. O consumo compulsivo, também chamado de oniomania, está relacionado a transtornos do impulso e tem tratamento médico.
Um teste elaborado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e pela empresa de avaliação de crédito Serasa Experian ajuda o consumidor a descobrir se tem esse tipo de patologia.

O teste, disponível na internet, propõe que o consumidor pense em suas compras mais recentes. A partir daí, ele deve responder a algumas questões, como se tem o hábito de comprar apenas o que precisa ou se fez uma pesquisa prévia de preços.

O resultado não é um diagnóstico médico (que deve ser dado apenas em consultório), mas ajuda o consumidor a descobrir se faz planejamento suficiente e tem controle sobre suas atitudes de compra.

"É fundamental fazer uma reflexão sobre o nosso comportamento de consumo, se o produto é realmente necessário e se o valor dele cabe no nosso orçamento. Também é importante envolver toda a família na definição das prioridades do ano, e ser transparente quando for necessário o corte de gastos", diz a superintendente de serviços ao consumidor da Serasa Experian, Maria Zanforlin.

Dependentes de compras, amor, jogos e internet


A psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky, coordenadora do grupo de tratamento a compradores compulsivos do Instituto de Psiquiatria do HC, afirma que a oniomania faz parte do grupo dos transtornos do impulso, no qual também se enquadram jogadores patológicos, dependentes de internet e pessoas que sofrem de amor patológico.

"A doença é desencadeada por questões emocionais que são percebidas pelo indivíduo como negativas ou frustrantes", diz a psicóloga.

Segundo ela, quem sofre desse problema busca, por meio da compra, o alívio para essas emoções. "Mas o prazer conquistado com a compra é momentâneo e dá lugar à vergonha e à culpa, principalmente quando o comprador compulsivo contabiliza prejuízos financeiros, pessoais e de relacionamento provocados pelo descontrole."


FONTE: UOL

quarta-feira, 21 de maio de 2014

EDUQUE SEU FILHO SOBRE DINHEIRO


Como educar seus filhos para não se tornarem adultos endividados?
Qual a idade certa para começar a falar de dinheiro com seus filhos?

Quem nunca precisou tratar de dinheiro com o filho? Seja por mesada ou para outros fins, algumas famílias tem dificuldades para dar mesada a seus filhos por motivos de segurança ou preocupação de como será usado este dinheiro.

Alguns psicólogos informam que o quanto antes uma criança tiver contato com dinheiro, melhor será sua relação com o mesmo no futuro, receber mesada é algo positivo para a educação financeira, uma vez que ele é forçado a tomar decisões sobre como? E o quê fazer com o dinheiro.






Profissionais alertam sobre a experiência positiva e negativa, que deve ser acompanhado pelos pais. Deverá ser enfrentado como educação da criança e estimulado pelos pais, pois a partir deste momento a criança passará a entender as relações de consumo, e deverá melhorar sua responsabilidade e relação com o dinheiro.
É pela mesada que a criança vai aprender a lidar com o desejo de querer possuir algo, para o qual não tem dinheiro e aprende a esperar e a poupar.
Não existe idade ideal para começar a dar mesadas a aos filhos, mais a grande maioria iniciam a partir dos 7 anos, que é quando as crianças já sabem cada valor, exigir o troco e se comunicar bem, vale ressaltar que cada criança tem um comportamento diferente, e o processo deve ser conduzido pelos pais com seriedade de forma natural, sempre respeitando a criança e orientando-o.
O que é comum encontrar família que dar a mesada aos filhos desde que o mesmo execute atividades de casa, esta postura é criticada por especialistas, a criança deve executar pelo fato de fazer parte das responsabilidades da família, portanto ele deve contribuir.
A medida que a criança cresce aprende a lidar com certas circunstâncias sobre o dinheiro definir prioridades, poupar dinheiro deve ser incentivado pelos pais, onde a criança deve destinar uma parte da mesada para um cofre.
As orientações dos pais são importantes, porém não deve forçar a criança a executar as atividades forçadamente, ele deve entender de aquele é um procedimento de se preparar para o futuro. Portanto a partir da hora que é entregue a mesada ao filho ele deve ser orientado de quanto pode gastar por dia, como deve gastar, e se possível passar aos poucos a pesquisar preços.
Estimule seus filhos a poupar dinheiro, informe sobre a importância de conseguir seus objetivos a curto, médio e longo prazo, seja ele de um brinquedo ou eletrônico, o que ele deve entender a importância do dinheiro e seus fins. Ajude-o a alcançar suas metas, conversando quanto faltar para seus objetivos e quanto deverá poupar.
Uma dica para os cofres é que eles devem ser personalizados, com personagens que as crianças gostem, Pois assim eles sentem-se atraídos e estimulados, cores quentes são uma boa ideia, uma vez que elas gostam de cores diferentes e que chamam a atenção, se poder ser confeccionado por ela melhor ainda.
Um ponto que deve ser lembrado que não é recomendado em hipótese alguma o adiantamento da mesada, ele deve entender que não pode gastar todo dinheiro de uma vez, caso abra uma exceção acabará passando uma mensagem negativa, onde pode gastar tudo sempre terá mais, lembre-se que você estar ensinando a lidar com o dinheiro educando-o financeiramente.


texto de: 
Ricardo Gomes Alves da Silva
Formado em Administração de Empresas pela Fafire (PE), Pós graduando Administração Financeira pela Fcap/Upe, atua como Analista Financeiro na área educacional, voluntário em projetos sociais e escreve artigos para blogs de finanças.