segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Investir pode ser mais simples que parece!


Conseguir economizar e fazer o dinheiro render é um caminho para uma vida mais tranquila e segura no futuro, ate mesmo além das finanças. Uma maneira de ter essa garantia é através de investimentos financeiros, que podem inclusive ser feitos a partir de pequenas quantias e sem grandes complicações.
A alternativa de geração de renda mais conhecida no Brasil ainda é a caderneta de poupança. Sendo considerada uma forma de investimento altamente conservadora, a poupança tem seu rendimento formado por uma taxa fixa de 0,5% ao mês somada a taxa referencial (TR).
A principal vantagem da poupança é que o consumidor não precisa se preocupar em ficar de olho em seus investimentos, não paga taxas de administração e o valor do depositado não é alvo de Imposto de Renda. Porem, os rendimentos são muito baixos quando comparados a outras opções de investimentos que também possuem baixo risco.
Uma das opções mais indicadas por especialistas para quem pretende começar a investir é o Tesouro Direto que nada mais é uma plataforma de compra de títulos públicos para pessoas físicas que funciona por meio da internet. Ele aceita investimentos de pessoas físicas a partir de R$30 e oferece uma grande diversidade de opções; como os títulos são comprados diretamente com o governo, as chances de calote são muito remotas. Para o investidor iniciante que procura por títulos públicos, pode-se pegar aplicações baseadas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou na Taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC).
Essas duas aplicações são de títulos pós-fixados, ou seja, o investidor pode apenas estimar a rentabilidade que vai ter quando fizer o resgate do investimento ou então na data do vencimento.
Dentro do Tesouro Direto, uma opção semelhante à caderneta de poupança é a compra de títulos prefixados, onde o investidor já sabe quanto o seu dinheiro vai render quando o título vencer. Sendo assim, não é indicado fazer o resgate antes da data de vencimento, pois as taxas podem variar e o investidor pode perder dinheiro. Outro aspecto importante para quem quer investir no Tesouro Direto  é que precisa encontrar uma instituição financeira habilitada e analisar quanto ela cobra para aplicar o seu investimento.
O ideal é escolher um banco ou corretora que cobre baixas taxas de administração ou então que não as cobre. Assim, resta ao investidor a taxa de custódia de 0,30% ao ano e há também a cobrança do imposto de renda (IR). Quanto mais tempo o recurso ficar aplicado, menor será o valor que o investidor terá que pagar a Receita Federal.
Outras opções são o Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Credito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito Agropecuário (LCA). Nestas três modalidades o  dinheiro do investidor funciona como empréstimo para que outras instituições financiem suas atividades.
A sugestão do economista Paulo Glicio é que o iniciante opte por investimentos mais simples primeiro, e com o tempo, vá juntando dinheiro e estudando opções de investimento mais elevadas para realizar quando já tiver acumulado um capital expressivo. “A ideia é se programar e fazer investimentos de médio e longo prazo para ter ganhos maiores. Dessa forma o investidor consegue bons rendimentos e vai se preparando para no futuro fazer investimentos maiores e de alto risco.”

Para o economista José Alexandre, a paciência e o planejamento são dois dos principais aliados de quem está começando a entrar no mundo dos investimentos.

- Revista Informe Fecomércio Pe – Por Pedro Maximino

Um comentário:

Nal Pontes disse...

Nada melhor do que levar a vida leve e solta
sem a cabeça quente cheia de débitos.
Um sonho que muita gente pode consegui
se foca e olhar com cuidado suas despesas
Parabéns pelo blog. Um bom final de semana pra você